INICIAÇÃO NA UMBANDA

TEMAS ABORDADOS:

• ·        Sacerdócio
• ·        Preparação do médium
• ·        O tempo de cada um
• ·        Mudanças na vida do médium
• ·        Fases da iniciação
• ·        Conduta do médium

"NA UMBANDA NINGUÉM É SENHOR DE SÍ MESMO”

Conhecedores que somos de que todas as pessoas são portadores de dons e qualidades mediúnicas pode-se afirmar, que todos tem que ser iniciados e preparados para cumprir uma missão religiosa.  Existem inúmeros requisitos para que uma pessoa se veja motivada ou necessitada a promover seu desenvolvimento mediúnico. O importante é saber que cada qual deve estar consciente, ciente e em plena aceitação da caminhada. Nada deve ser feito sem as devidas orientações, explicações e que não existe atalho para se concluir uma caminhada religiosa. 

O desenvolvimento mediúnico inevitavelmente levará uma pessoa ao SACERDOCIO. Ainda que não se torne um Dirigente Espiritual (Chefe do Terreiro). Quando se participa da corrente de trabalho de um Terreiro, o médium iniciado passa a compartilhar da intimidade, dos atendimentos e particularidades de cada frequentador. Tal fato, por si só o transforma em um Sacerdote.

Tanto quanto a busca pelo conhecimento, uma boa preparação e a prática dos princípios religiosos são fundamentais para que a lapidação interior ajude na formação do caráter e postura correta de quem deseja cumprir honestamente sua missão religiosa. Cada médium deve ter em sua vida uma conduta, no mínimo diferenciada dos demais e em concordância com que a Doutrina Umbandista ensina.

Por estas e muitas outras razões, a preparação de um médium não esta baseado somente no saber ou no tempo, esta principalmente ligada a capacidade de praticar e dar exemplo de conduta e respeito. É impossível uma pessoa se achar ou se sentir plenamente desenvolvida e preparada para seu Sacerdócio, se ela não passa por uma transformação interior.

A correta preparação de um médium não é feita por prazo. O tempo de cada um, pode variar de 7,10,12 ou até 20 anos. Tudo vai depender da dedicação, devoção, reverência e interesse que cada um terá na hora de romper com práticas, costumes e alterar sua rotina de vida, para que sua qualidade de vida não venha conflitar com a postura de um Sacerdote.

Aquele que limitar sua participação apenas a ir ao terreiro, uma vez por semana, participar de 3 ou 4 horas de atividades neste período, não terá o tempo adequado para o ensinamento e orientação. É importante que o médium entenda a importância das aulas, da leitura, e de praticar na vida diária aquilo que lhe está sendo ensinado.

Não adianta seguir todo o ritual, se o ensinamento não está sendo aplicado no dia a dia, com a nossa família, nossos amigos, nossos vizinhos e por ai vai. Se assim o fizer, nunca descobrirá o seu melhor e sempre sentirá um vazio ou a falta de alguma coisa em sua vida.

Por outro lado, quando o desenvolvimento é feito com devoção, fé e disposição de abrir mão de parte da sua vida, onde se caminhar na busca do conhecimento e prática na sua vida as etapas necessárias, a evolução é mais rápida e melhor aproveitada. Os próprios médiuns sentem a diferença na sua vida e na firmeza na hora de praticar sua religiosidade.

A caminhada religiosa deve ser prazerosa e não por obrigação ou medo. Os escolhidos para passar pelo processo de iniciação devem saber que suas vidas irão passar por mudanças e que tudo deverá ser compartilhado e dividido com a espiritualidade em todos os sentidos.

 A pessoa que pretende avançar no desenvolvimento das suas qualidades e dons mediúnicos deve saber: “Na Umbanda não tem querer”. “Na Umbanda não se deseja ser”. E tudo só virá através da transformação e aceitação em conformidade a sua qualidade e dons. Ser religioso não é só receber uma entidade ou estar de branco na corrente mediúnica, é estar ligada a espiritualidade através das iniciações, preparações, fundamentos, sacramentos e pratica religiosa, assim como, oferecendo a todos a sua volta exemplo positivo de conduta e postura como cidadão.

O desenvolvimento mediúnico tem como principal missão aflorar as qualidades mediúnicas que cada um tem e prepara-lo para sua vida religiosa “Mas para isto, você deve promover a aceitação do seu “ Eu” interior e se aceitar no que você é, e não desejar ser o que não pode. Muitos desejam serem Médiuns de Firmeza, mas seus dons e qualidades são para ser Cambonos ou Porteiras.

Não podemos caminhar na contra mão do nosso destino. Temos o direito de fazer nossas escolhas, mas não podemos querer ser o que não temos condições de ser. E para melhor viver e seguir na vida, o melhor a fazer é se aceitar e dar valor ao que se é e se tem.

A caminhada na iniciação:  Deve ser livre e espontânea, o médium que se inicia na Umbanda não deve se sentir pressionado, nem com medos e superstições; muito menos promessas que possam despertar no médium vaidades e anseios de poder.

A iniciação é o processo de ligação com seu Eu interior ao mundo da espiritualidade, conforme você vai caminhando as iniciações vão avançando e se aprofundando. O iniciado é aquele que decidiu caminhar para dentro de si mesmo, em busca da sua verdade e missão de vida.

A caminhada religiosa se consiste em 7 Iniciações.

O Batizado acontece quando uma pessoa que visita o templo como frequentador e resolve fazer parte da corrente de trabalho ou da instituição como filho da casa. Este ato religioso é conhecido como Batismo. A pessoa é batizado em um ato religioso, que permite que ele possa fazer parte da corrente de trabalho e das atividades fechadas, sem o compromisso que outros iniciados tem. Cada casa tem suas particularidades e regras sobre esta situação.

A Primeira Iniciação acontece quando um participante da corrente (curumim ou assistido), após período de aprendizado e aceitação, resolve promover seu desenvolvimento mediúnico, então ele passa pela iniciação religiosa. É conhecida como Iniciação Mediúnica.

A Segunda Iniciação ocorre no processo de revelação dos seus Orixás de Cabeça, (Pai e Mãe) este ato religioso deve ser feito junto ao ponto de força na natureza, ou deve ser levado ao mar, após obrigações feitas na casa pela entidade chefe. Esta iniciação é super importante, pois ela vai definir o tipo de caminhada e o rumo a serem seguidos na vida religiosa. Ela é conhecida como Iniciação de Batismo do Pai e Mãe de Cabeça.

A Terceira Iniciação é realizada quando se confirma os dons e qualidades mediúnicas. O médium é iniciado no seu posto ou cargo (médium, cambono, porteira, curimbeiro). Esta iniciação é chamada de Iniciação de Preparação Mediúnica. A aceitação é fundamental para seguir em frente com segurança.

A Quarta Iniciação é feita quando os mentores espirituais verificam que o médium esta apto para ocupar seu posto ou cargo. O médium então é iniciado para ser melhor avaliado na sua postura e conduta. É quando ele é confirmado no seu cargo. Esta iniciação é conhecida como Iniciação de Confirmação Mediúnica.

A Quinta Iniciação é feita quando o médium após um período entre um ou dois anos, conquista seu reconhecimento e valorização. Neste momento ele passa pela Iniciação de Consagração Mediúnica. É quando ele de fato e de direito assume a condição efetiva de trabalho. Até então suas atividades eram limitadas e restritas.

A Sexta Iniciação é quando ele recebe um posto de comando dentro da hierarquia religiosa, quando passa a ser um auxiliar no comando das atividades do terreiro junto ao dirigente maior, ou seja, recebe responsabilidades delegadas por ele para atuar com os outros filhos dentro do terreiro.

A Sétima Iniciação  acontece quando o médium iniciado recebe a sua Consagração Religiosa (Feitura). A partir deste momento ele pode abrir os trabalhos e cumprir com todas as funções que antes eram do Pai ou Mãe da casa. Sendo importante saber, que quando um médium recebe uma Consagração de Graduação Religiosa (Feitura), ele não pode mais ser destituído do seu posto. E nesta última Consagração Religiosa que o Médium passa a estar habilitado e apto para abrir sua casa, caso seja do seu interesse e dentro da sua missão religiosa.

Em todos os casos desde o início do batismo, todos os médiuns passam a ter obrigação de passar por um ato religioso anualmente conhecido como AMACI. Cada caso e para cada etapa da sua caminhada existem AMACI's específicos e com ervas definidas para cada caso.

O Sacerdócio - É a harmonização e sintonia do Médium com os seus Orixás, entidades e mentores espirituais, servir a Umbanda, prestar a caridade espiritual, respeitando sempre seu mentor e zelador. Não é possível imaginar que ao caminhar e cumprir com os procedimentos, preceitos e fundamentos tal caminhada não venha ser assistida e aprovada pelas entidades e todo plano espiritual.

Qualquer desvio de conduta, perdas ou mudança de rumo, será sempre a fraqueza do próprio médium, que por vaidade, orgulho ou qualquer outro sentimento fraco o faça virar as costas para sua família e a tudo que sempre jurou respeitar e valorizar.

É impossível imaginar que uma entidade em qualquer situação vai virar as costas e desrespeitar os princípios e a religiosidade que permitiu a ele as condições de ter a oportunidade de trabalhar e cumprir sua missão. Então quem não cumprir tal caminhada e não a respeitar, fica a dúvida se esta realmente a serviço do bem, da caridade e está assistido por uma entidade de luz.

Fonte:http://www.temploestrelaguia.com.br/index.php/component/content/article/83-mensagens-do-pai-guimaraes/101-as-iniciacoes-na-umbanda-unico-caminho-que-vai-ligar-voce-a-sua-religiosidade-nao-basta-saber-tem-que-praticar

Conduta do médium:

Os médiuns ou cavalos, como queiram da Umbanda, têm que tomar certos cuidados para seu perfeito desenvolvimento. Devem cuidar de sua cultura, honrar os espíritos acima de tudo, doar-se inteiramente a casa em que trabalham, sem, entretanto, esquecer-se de equilibrar sua vida profissional, social e familiar e fugir do fanatismo tão nocivo ao bem estar dos religiosos. Deve respeitar as outras religiões, sem querer impor aos outros as suas convicções.

Não beber exageradamente e nem usar drogas na sua vida social, e principalmente nos dias dos trabalhos; controlar seu emocional e não cobrar nada da religião – lembrando que tudo acontece de acordo com o seu merecimento. Nunca aceitar favores ou pagamentos pelos trabalhos que fizer. Deve fazer da Umbanda uma religião alegre, gostosa e vibrante.

O médium não deve se envolver com os problemas dos irmãos de corrente, e jamais julgá-los. Deve respeitar a hierarquia da casa, muito embora lhe caiba o direito de também ser respeitado.

A conduta do médium aqui na Terra vai definir a sua trajetória na vida espiritual.

Terceira Energia

Muitos médiuns têm dúvidas sobre as incorporações, confundindo-se nas mensagens, achando que não é o espírito falando, mas sim sua própria cabeça. Vamos nos aprofundar um pouco mais no assunto, para que as dúvidas sejam dirimidas:

Vejam como funciona: existe uma fusão do espírito do médium com o espírito comunicante, criando-se uma terceira energia. Gosto de dar exemplos. O café e o leite, separados, são puros. Misturados criam uma terceira bebida, podendo ser mais preto ou mais branco, conforme a quantidade das bebidas. Mas sempre a união de ambos terá uma terceira qualidade.

Além do mais, o espírito que está utilizando como veículo o corpo do médium, se utilizará das faculdades mentais do mesmo, ou seja, nem nós e nem eles trabalham sozinhos, há uma fusão não só dos espíritos, mas também dos pensamentos, dos sentimentos e da energia de ambos.

Por isso é tão importante que o médium se prepare, se purifique, estude, conheça, pratique, pois ele deve trabalhar em conjunto com o guia espiritual. A evolução do médium deve acompanhar a evolução do guia, se o médium bloquear o aprendizado, ele dificulta a evolução do guia.

É impossível a comunicação pura do espírito. O importante é a presença do espírito, com maior ou menor intensidade.

Facilitar as Incorporações

Quando o médium está preparado para seguir o procedimento normal do aprendizado, ele não deve segurar as incorporações, e jamais esquecer o momento certo da incorporação.

Se o babalaô está chamando um espírito pelo ponto individual ele não deve dar passagem, exceto se for ponto de linha, o momento for oportuno e permitido pelo desenrolar da gira.

O médium deve facilitar à incorporação, na Umbanda as entidades têm incorporações típicas da linha. O índio é ereto, forte e incorpora com uma vibração firme, algumas vezes se ajoelhando e batendo no peito. O preto-velho já é mais macio na incorporação, se curva e faz o tipo de cansado e a criança o tipo infantil. Quando o ponto estiver induzindo o tipo da entidade, o médium já deve estar psicologicamente preparado para receber e se comportar conforme o tipo da entidade. É um erro lutar contra o espírito, ou seja, receber um índio como se fosse um preto-velho. De propósito até agora não falei do exu e da pomba-gira, para dar um destaque de grande importância: Exu não é aleijado e Pomba-gira não é prostituta, ambos são entidades maravilhosas e não precisam fazer o tipo distorcido do folclore da Umbanda. Na continuidade, quando estivermos falando de cada linha, darei melhores explicações.

Cuidados e deveres

O médium tem um complexo espiritual chamado aura, que é formado pelo material (o corpo físico), o duplo etéreo (ou cascão), o perispírito e o espírito. A aura é formada por elementos energéticos que se chamam chacras. É por eles que o espírito incorpora, até unir o seu espírito com a aura do “cavalo”. Por esse motivo é importante haver uma preparação do médium nos dias de gira para que sua aura esteja leve e limpa, através de um banho de erva, bons pensamentos, com o mental sem mágoa ou raiva.

Sua atenção no dia dos trabalhos deve estar sempre voltada para reunião com os irmãos da corrente, procurar a alegria, boa leitura, não dizer palavrões, não comer carne e fazer refeições leves. Alguns autores e dirigentes dizem que a mulher com menstruação não deve participar da gira e muito menos incorporar.

Como eu não vejo nenhuma lógica e nunca ninguém me explicou de forma convincente essa proibição, refuto o fato não criando nenhuma objeção para as médiuns em nosso terreiro. Sobre isso uma vez disseram-me que pode haver a aproximação de espíritos atrasados atrás da energia do sangue. Não me convenceu a explicação, porque acho que se algum espírito quiser sangue, ele irá aos matadouros e nunca a um terreiro organizado e protegido. Quando o médium for receber a entidade, ele deve ficar com sua mente o mais livre possível de pensamentos. Para quem não tem a prática da concentração, um bom método para facilitar a incorporação é ficar pensando no tipo da entidade que vai incorporar e respirar rapidamente e soltar pela boca o ar aspirado.

• A Umbanda, como quase todas as religiões, é machista; e essa é a razão do preconceito com as mulheres em período da menstruação. Existe pai-de-santo que proíbe a mulher tocar nos atabaques. Não vejo lógica, ao contrário, um insulto à capacidade feminina.

Obrigações

As regras são bem claras, Por isso é bom que os candidatos ao ingresso no terreiro conheçam antecipadamente as suas obrigações e o que devem ou não fazer. Existe um compromisso com o terreiro a que forem pertencer, seja ele qual for: vontade de evoluir espiritualmente, disciplina na corrente, submissão aos mandos da hierarquia, se não puderem amar seus irmãos ao menos os tolerem, não criticar os outros, cuidar para que suas palavras sempre sejam de incentivo e amor, cuidar e zelar por seu material dos trabalhos e de sua roupa branca, honrar a respeitar o nome dos espíritos, respeitar as outras religiões, sempre que tiverem dúvidas perguntar aos dirigentes, não hesitar quando forem convocados para auxiliar o outro como cambono, não fomentar brigas e discórdias, não faltar aos trabalhos (inclusive os que forem marcados em outros dias), cumprir os horários dos trabalhos, não frequentar outros trabalhos sem autorização do dirigente, cantar os pontos e auxiliar a manutenção da gira e outras condições que o bom senso determina e que por qualquer motivo eu não tenha mencionado. Sou contra regras e prego a liberdade, mas jamais o médium deve esquecer que a sua liberdade cessa quando começa a do outro.

• Servir como cambono por um período no terreiro é uma obrigação dos médiuns novos. Servir e assistir os trabalhos das entidades vai dar um conhecimento significativo sobre a forma como os Orixás e guias trabalham.
• A discrição do cambono é imprescindível, ele não deve prestar a atenção nas conversas com dos consulentes com os guias, e caso seja inevitável ouvi-las não deve comentar com absolutamente ninguém.
• O médium não deve ficar olhando os outros, julgar ou criticar seu irmão de corrente. Deve cuidar somente de si e deixar para a hierarquia corrigir o erro dos outros.
• Levar seu material de trabalho e manter sua roupa branca sempre limpa e em ordem e, se não quiser ficar descalço, usar uma alpargata com sola de cordas e nunca tênis.
• Chegar e cumprir à risca os horários dos trabalhos e quando não puder participar dos mesmos, avisar com antecedência a sua ausência.
• Ao entrar no terreiro o médium deve pedir licença aos “donos” do terreiro, reverenciar a força ali assentada. O ideal é saudar sempre Exu, Pai, Mãe e Mentor Espiritual da casa respectivamente.
• Durante os trabalhos, sempre que houver pontos e/ou saudações aos “donos” do terreiro, e também para as entidades de hierarquia maior na espiritualidade, os médiuns devem fazer a devida reverência.
• O momento de bater cabeça deve ser muito especial para o médium, nesta hora o médium reverencia as forças maiores do universo = Pai Oxalá e Orixás. O correto é sempre saudar primeiro nosso grande Oxalá, segundo os Orixás fundamentados da casa, terceiro seu pai e mãe de cabeça, e o mentor espiritual da casa. Além do mais, devemos pedir licença para trabalharmos com a espiritualidade, força e fé para ajudar os consulentes da melhor forma possível e agradecer por mais uma oportunidade de progredir no trabalho espiritual.
• O médium durante o trabalho na gira deve se concentrar nos ritos, nos cânticos e nos guias, o simples fato de estar presente na gira já nos coloca na posição de imantação, ou seja, os guias estão trabalhando a nossa energia, aliviando as nossas angústias, renovando a nossa força vital. Se o médium se desconcentrar com brincadeiras, conversas fora de hora ou outras coisas, certamente vai perder parte desta imantação tão maravilhosa, e isso vai interferir também no andamento da própria gira, pois haverá a quebra da corrente energética.
• Ajudar na limpeza do terreiro ao final dos trabalhos também é muito importante, recolher o lixo, lavar os copos, arrumar com capricho os pertences dos guias, todas estas tarefas que parecem ser tão simples, fazem parte do todo, ou seja, fazem parte também do grande trabalho espiritual que foi realizado no terreiro.
• Por último, agradecer aos “donos” da casa, aos guias presentes, e a assistência também é muito importante, sem eles nada teria sido possível.